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2020 será o ano conhecido pela pandemia da COVID-19. Contudo, outros acontecimentos conseguem dividir a atenção com a devastação, física e emocional, causada por um dos vírus mais mortais para a humanidade. Um evento que se destaca é o que os biomas do Brasil sempre sofreram: a devastação, mas das vegetações, causada pelos focos de incêndios.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)¹, em junho, a Amazônia brasileira, pela primeira vez desde 2007, ultrapassou a marca de 2 mil incidências de fogo, atingindo um total de 2.248 focos ativos de incêndios. O Pantanal também foi atingido. O mês de setembro registrou o novo recorde mensal de focos de incêndio no bioma. Até o dia 23 foram registrados 6.048 pontos de queimadas, o número mais alto desde o início da série histórica do Inpe, em 1998.
Porém, incêndios não são particularidades de vegetações ou ambientes externos. Analisando apenas indústrias, 2020 é um dos piores anos para o setor em incidências deste tipo de sinistro.
2020 e seus números (de) sinistros para indústria
Nos registros de sinistros com incêndio, uma instituição ganha destaque ao fornecer informações coletadas por monitoramento diário de notícias sobre incêndios estruturais veiculadas pela imprensa. Trata-se do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), “entidade sem fins lucrativos que trabalha para disseminar a cultura de sistemas de prevenção e combate a incêndios no ambiente empresarial“² como se apresenta em seu portal online.
O ISB menciona que monitora diariamente, desde 2012, “as notícias sobre os chamados “incêndios estruturais” no Brasil, ou seja, aqueles que ocorreram em diversos tipos de locais construídos e que poderiam ter sido contornados com o uso de sprinklers”².
Embora estima-se que os números apurados representem menos que 3% do real de ocorrências, segundo o ISB, até setembro de 2020 já foram registrados ao menos 127 sinistros de incêndios que tenham envolvido indústrias, como podemos ver na Figura 1.
Figura 1 – Ocorrência de incêndios que tenha envolvidos indústrias
Fonte: Instituto Sprinkler Brasil²
Das 127 ocorrências registradas (ou reportadas pela imprensa), 45% foram na região Sul. Destaque, também, para o estado de São Paulo com 26 sinistros noticiados, sendo um deles na cidade de Guarulhos quando um incêndio atingiu galpão de uma indústria química³. No mesmo mês, outro incêndio destruiu uma fábrica de produtos químicos em Ribeirão Preto4. A tabela 1 mostra as 104 cidades brasileiras que foram noticiadas pela imprensa e que sofreram com acidentes do gênero até setembro e quantas ocorrências cada uma teve.
Fonte: Instituto Sprinkler Brasil²
Em comparação com 2019, o ano de 2020 está com cerca de 50% a mais de sinistros registrados ou noticiados, considerando apenas até o mês de setembro. O Gráfico 1 ilustra essa diferença.
Fonte: Instituto Sprinkler Brasil²
Causas e prevenção na indústria
As indústrias, em seus mais diversos segmentos de atuação, além dos materiais e produtos que utilizam na produção, possuem em sua estrutura instalações e equipamentos que podem contribuir para a ocorrência de um sinistro por fogo. Obviamente, a colaboração humana é considerável no sentido do grau de prevenção e preparo que os colaboradores estão familiarizados.
Algumas causas de incêndios em indústrias:
- Eletricidade – excesso de carga, curto circuito, mau contato, fusíveis e disjuntores, superaquecimento;
- Líquidos e gases inflamáveis que, se em contato com uma fonte de calor, podem causar uma explosão;
- Chama exposta;
- Transporte de líquidos ou gás combustível sem as devidas medidas de segurança;
- Entelha ou faísca;
- Atrito;
- Combustão espontânea;
- Uso de soldas ou outros equipamentos que produzam chama, sem as medidas de segurança adequadas;
- Vasilhames de líquidos inflamáveis abertos ou mal fechados;
- Reações químicas sem o devido controle;
- Maquinário pesado também trazem risco de incêndio se suas peças criarem muito atrito e calor;
- Resíduos do processo produtivo capazes de iniciar fogo, se houver uma faísca, e, dependendo da quantidade acumulada no chão, as chamas poderão se alastrar numa velocidade alarmante.
Algumas ações para prevenção ou controle:
- Contar com sistema contra incêndios – sensores para a detecção de fumaça, gases ou vapores, extintores, sprinklers, mangueiras e bombas de hidrante;
- Rotas de fuga e saídas de emergência devidamente sinalizadas;
- Promover treinamentos regularmente – CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), Brigada de Incêndio;
- Manter o monitoramento e a manutenção em dia;
- Manter-se informado pela legislação vigente, bem como materiais complementares, por exemplo, o Manual De Combate a Incêndio em Indústria5 da Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros;
- Manter-se informado ou verificar a adequação da estrutura considerando as normas frente à Atmosfera Explosiva. O blog em Tese tem um post especial sobre esse tema e fala sobre a importância da delimitação das Áreas Classificadas e da escolha de equipamentos elétricos adequados. Veja aqui.
Com o quê mais as indústrias podem contar para o combate a incêndios
Duas questões podem contribuir ou encaixar-se muito bem em prol da prevenção ou estar mais preparado para o combate a possíveis sinistros por fogo. Hoje é possível contar com materiais “antichamas” como tecidos especiais ou até mesmo outros produtos que recebem esse beneficiamento.
Um caso interessante é deixar o ambiente com características que contribua menos para a propagação de chamas. A WEG, por exemplo, possui linhas de tintas em pó e líquida com propriedades antichamas. A Tese Motores Elétricos, revendedora autorizada de produtos WEG, trabalha com tintas e pode ajudar a compreender melhor, tanto uso como a aquisição.
Além das estruturas em si, há equipamentos especiais como bombas hidráulicas que podem ser fundamentais em caso de necessidade de combate à incêndio.
A KSB Bombas, possui a Firebloc, indicada para o bombeamento de líquidos limpos ou turvos em sistemas de combate a incêndio. Atende as normas NBR13714 e IT nº 22 do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo. Saiba mais sobre esse modelo aqui.
Figura 2 – Bomba Firebloc
Outro modelo indicado para o combate a incêndios é a Megabloc. Considerada a melhor das opções em bombas monobloco para aplicações industriais, construção civil, ar condicionado, lavoura, irrigação, uso doméstico ou serviços gerais.
Além de compacta a KSB Megabloc é ainda “back-pull-out”: não há necessidade de desconectar as tubulações de sucção e recalque para executar eventuais serviços de manutenção.
Recomendadas para uso geral, no bombeamento de água e de líquidos limpos ou turvos, no abastecimento de água na indústria, serviços públicos, lavouras e uso geral. Além disso, são indicadas nos serviços de irrigação, drenagem e combate à incêndio, circulação de água de resfriamento e de condensados, em instalações prediais e de ar condicionado. Saiba mais sobre esse modelo aqui.
Figura 3 – Bomba Megabloc
A prevenção sempre faz toda a diferença, mais ainda frente aos riscos de sinistros por fogo que, como observamos, as chances são reais chegando a ser comum. Pessoas correm esses riscos, a empresa e o ambiente que a circunda, seja formado por vegetação, seja habitado.
No momento de compreender quais produtos podem auxiliar uma empresa nessa prevenção, o sistema hidráulico é um ponto importantíssimo e, mais que uma relação comercial precisa ser criada, uma parceria nesse momento faz toda diferença.
Se tratando de experiência, qualidade e garantia, a Tese Motores Elétricos é o lugar certo. Já são mais de 35 anos de mercado e a cada dia se consolidando com qualidade no atendimento, seja na revenda de produtos e peças de reposição, WEG e KSB, ou em serviços de manutenção. Possui o credenciamento de AT WEG 5 estrelas, as certificações conforme normas ABNT NRB IEC 60079-19 – Reparo e revisão para equipamentos em Atmosferas Explosivas e ABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de Gestão da Qualidade. Mais recente, contou com a chancela da WEG-CESTARI para oferecer ao mercado as melhores soluções em acionamentos industriais.
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Fontes:
¹ http://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal
² https://sprinklerbrasil.org.br/
³https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/06/29/incendio-atinge-galpao-de-industria-quimica-em-guarulhos.ghtml
4https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2020/08/25/incendio-destroi-fabrica-de-produtos-quimicos-em-ribeirao-preto-sp.ghtml
5https://www.bombeiros.com.br/imagens/manuais/manual-05.pdf